Sexta é dia de...Cesta de Cultura!
Preparados?Esperamos que sim, porque hoje vamos relembrar daquela que foi professora primária, poetisa, jornalista e pintora...quem será?
Nascida Cecilia Benevides de Carvalho Meireles, em 1091, a pequena foi criada pela avó de origem portuguesa; foi diplomada Professora Primária em 1917, enquanto estudava música, atuou também como jornalista.
Em 1919,aos dezoito anos escreveu seu primeiro livro de poesias “Espectro”, suas obras não são classificadas como um estilo apenas; os textos refletem emoções e sentimentos da poetisa; a consagração vem em 1938 com ‘Viagem’ e recebe então o Prêmio de Poesia na Academia Brasileira de Letras.
Sua obra ‘O Romanceiro da Inconfidência’ é considerado o melhor livro de Cecilia; por dez anos a escritora pesquisou sobre a Inconfidência Mineira para então, resultar nesta obra.
Seus outros interesses versavam nas áreas de literatura, folclore e educação.
Cecilia Meireles foi casada duas vezes; a primeira, em 1922 com o artista plástico português Fernando Correia Dias, com quem teve três filhas, ficando viúva em 1935; casa-se em 1940 com o engenheiro agrônomo Heitor Vinicius da Silveira Grilo, que faleceu em 1972.
Seu nome foi dado à uma Escola na região de Açores, terra de seus pais.Cecília nos deixa em 7 de Novembro de 1964, e suas obras tornaram-na uma de nossas maiores escritoras brasileiras.
Aqui, no Caderninho, desfrutaremos de:
PERGUNTO-TE ONDE SE ACHA A MINHA VIDA
“Pergunto-te onde se acha a minha vida.
Em que dia fui eu. Que hora existiu formada
de uma verdade minha bem possuída
Vão-se as minhas perguntas aos depósitos do nada.
E a quem é que pergunto? Em quem penso, iludida
por esperanças hereditárias? E de cada
pergunta minha vai nascendo a sombra imensa
que envolve a posição dos olhos de quem pensa.
Já não sei mais a diferença
de ti, de mim, da coisa perguntada,
do silêncio da coisa irrespondida”.
“Pergunto-te onde se acha a minha vida.
Em que dia fui eu. Que hora existiu formada
de uma verdade minha bem possuída
Vão-se as minhas perguntas aos depósitos do nada.
E a quem é que pergunto? Em quem penso, iludida
por esperanças hereditárias? E de cada
pergunta minha vai nascendo a sombra imensa
que envolve a posição dos olhos de quem pensa.
Já não sei mais a diferença
de ti, de mim, da coisa perguntada,
do silêncio da coisa irrespondida”.
Final de Semana Ceciliano!
Equipe Caderninho.
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