Você quer mudar o mundo?
Fala-se tanto em “lutar pela paz do mundo”. Maravilhoso e muito válido.
Vamos fazer algumas alterações e verificar como ficará nossa parte
desta frase:
LUTA = substituir pela palavra TRABALHO
PAZ = DE DENTRO PRA FORA
MUNDO = EU.
Lendo assim sem buscar um sentido parece até que são palavras com certo
teor “egoísta”,
mas tenhamos certeza não o é.Se desejarmos a paz e usarmos a palavra “luta”
nela já está implícito desavença, discórdia, imposição e tantas outras
características. Podemos mudar o
“mundo”. Não! E se considerarmos
“mundo” por algo mais acessível:“eu”.
Ficou bem mais fácil!
Todas as mudanças – boas mudanças – precisam acontecer sempre de dentro
pra fora. Primeiro é preciso que o “eu”
mude a si próprio. Se nos olharmos sem
nenhum tipo de pré-julgamento, pre-conceito, sem vergonha do que veremos, mas
com vontade e sinceridade de apontarmos nossos defeitos, nossas dificuldades
conseguiremos enxergar também que temos muitas qualidades, talvez ainda um
pouco adormecidas, precisando desabrochar e florir.
As mudanças começam em nós, se expande para o nosso lar, para o nosso
grupo de amigos, de colegas trabalho e assim vai caminhando por caminhos nunca
dantes trilhados...
Podemos falar somente daquilo que conhecemos e do que praticamos: tudo
é possível para aquele que tem bons propósitos, boa vontade, que consegue colocar-se
no lugar o outro e ver os fatos com outros olhos: olhos mais amorosos, mais
compreensivos, mais tolerantes, mais dispostos a auxiliar e buscar entender que
cada qual dá somente daquilo que possui.
Sejamos aquele que agrega, que aproxima, que colaboradora, que
participa, que une. Se conseguir
realizar essas
“pequenas” mudanças em nosso dia-a-dia, tenhamos certeza
estaremos trabalhando muito para que aconteçam mudanças no mundo e, todos,
seremos muito mais felizes.
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei de mim o instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Boa semana pra todos nós.
Cida Lourenção escreve às segundas, no Caderninho.